domingo, 9 de janeiro de 2011

hoje eu vou armar um céu
que mande água pra eu viver.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

A gente se frequentava quando dava, e quando, de quando em quando...

Querido,

que irônico o tempo que já não o chamo assim...
preste muita atenção! não por mim, nem pelos anos que encubei aquelas respostas mal dadas na gaveta, pra só depois de um mal entendido desabafar na sua cara o quando me fui,embora não tenha sido, ou pelo óleo sobre tela que fiz e mal pude dedicar, nem por eu acordar com esse descaramento absurdo; mas pelas xícaras que não foram lavadas, e as cobertas na varanda, pela força do vento que se esbandalha e escancara o corpo pra quem quiser,à tarde, pelas preces sentidas a cada segunda-feira das almas,pelas almas, pelas missas, pelas promessas de boa esposa, boa amiga, pela mão que vagava viva entre as omoplatas e o pescoço,pra que eu viva e que seja vida, pra qualquer coisa de manhã na sala, ou fora, por qualquer canto, por espanto,esmola...
me volte.



3 de janeiro de 2011

responde,pago o selo.

A um Leopardo

pedaço à parte de minha alma
coração exterior ao meu
nas entranhas da minha calma
o seria se não fosse eu