domingo, 4 de dezembro de 2011

Raso



Amo tanta gente
O meu amor é espalhado pelo mundo
Amo tão mundanamente,
A beleza do não profundo
Meu gostar é desvairado
choro de bêbado em botequim
Meus amores são desleixados
Perdidos em começo e fim

Não sabem que são amados
Nem amam, também, a mim.

2 comentários:

Maína Almeida disse...

... nem amam, também, a mim.
Tu tem uma sensibilidade arrasadora. Acaba comigo.

Heleno Vieira de Oliveira disse...

Estamos com saudades de ler você, estamos porque desde que descobri você eu e minha mãe adoramos ler os teus escritos, esses dois fãs aqui de São Paulo, queremos ler sempre e incentivamos você a escrever, sonos nascidos no interior e amamos teus vocábulos, tenha um linda semana, beijos Meus e da minha mãe(Teresa)