sexta-feira, 30 de março de 2012

Espera, me alcança?

Até ontem, era o eterno
Nó de marinheiro na ponta do mar
O futuro é sempre incerto
Verão numa cena de inverno
Porta de ferro, sem casa pra entrar
A hora exata?
A hora exata não tem forma
Nem é certo o ponto de ser
Como pode do sol cair chuva
E uma chama na água arder?
Mas se é esperança...
Ah, na esperança é tudo redondo.
A espera é um calmante
Hediondo.

Um comentário:

Maína Almeida disse...

Esperar é torturante, mas que escolha temos?
Estamos atadas a esse destino e só nos resta resignação.
Viver como se te faltasse algo dói.
Espero.
E que alguém me alcance.